Governo do DF oferece R$ 10 mil por informações sobre foragido suspeito de estuprar adolescente
30/04/2025
(Foto: Reprodução) Crime foi cometido em janeiro deste ano, no Riacho Fundo. André Luiz Dias Maia já havia sido preso, em 2014, por estuprar a própria filha. Homem suspeito de estupro contra menina de 13 anos está foragido
Divulgação/PCDF
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal oferece uma recompensa de R$ 10 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro de um suspeito de estuprar uma adolescente de 13 anos. O nome do foragido é André Luiz Dias Maia, de 47 anos (veja foto acima).
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O homem já havia sido preso, em 2014, por estuprar a própria filha (veja detalhes abaixo). O pagamento foi aprovado em uma portaria publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial do DF e assinada pelo secretário de Segurança Pública Sandro Avelar.
De acordo com a publicação, "o pagamento da recompensa ficará condicionada a apresentação de relatório por parte da autoridade policial responsável pela investigação". A oferta de recompensa tem validade de um ano.
Estupro
Jovem que foi estuprada pelo próprio pai no DF conta como foi o crime.
André Luiz está foragido desde janeiro deste ano após estuprar uma adolescente de 13 anos no Riacho Fundo I, segundo a polícia. Ele era vizinho da vítima e a ofereceu uma carona para cometer o crime.
As investigações apontam que, durante o percurso, o suspeito parou em uma região de mata e cometeu o crime. Ele ainda teria a ameaçado com uma arma de fogo e uma faca, e a obrigado a ingerir bebida alcoólica.
Em 2014, André Luiz já havia sido preso por violentar a própria filha. Segundo a vítima, que preferiu não se identificar, o estupro aconteceu em uma região de mata, que ficava nos fundos da casa onde a família morava no Riacho Fundo (veja vídeo acima).
À época, o homem foi preso em flagrante, mas foi solto em 2023, seguindo em prisão domiciliar. A filha reconheceu o pai no caso de estupro deste ano e disse que ele a violentou no mesmo local e da mesma forma.
"Eu tinha confiança nele, era meu pai. Ele foi andando comigo e chegou um momento que ele colocou uma faca no meu pescoço e falou assim: 'bebe essa bebida'. E eu falei assim: 'Não, não quero. Eu não vou beber. Eu nem bebo'. Foi quando ele me forçou a beber. E aí eu bebi, e aconteceu todos os atos', conta a jovem.
Onde denunciar?
pelo número 180, que é gratuito.
pelo site da Ouvidora Nacional dos Direitos Humanos, do governo federal;
pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil;
pelo número 190 da Polícia Militar em caso de emergência;
registre a ocorrência em uma delegacia de polícia, de preferência nas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam);
entre em contato com os Centros de Referência da Mulher para suporte psicológico, orientação jurídica e acolhimento.
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